Por Isabel Vilhena
O escritor
Francisco José Viegas apresentou, ontem (04/04/2013), na biblioteca da Escola
Secundária de Amares o seu novo romance ‘O colecionador de erva’.
O autor que há
poucos meses ocupou o cargo de Secretário de Estado da Cultura, começou por
falar do Mosteiro de Rendufe que confessou “ter-lhe ficado no coração” na sua
passagem pelo governo. “Fico muito satisfeito por ver que se continuam as
obras. O património deve ser a primeira linha de qualquer política cultural”.
Francisco José
Viegas, conhecido do grande público pelo seu percurso jornalístico, é sobretudo
um escritor versátil que já publicou obras de divulgação, de poesia, romances,
contos, teatro e relatos de viagens.
O romance
policial é uma das marcas das suas obras. Para o escritor toda a literatura é
policial, acaba por apanhar todos os ingredientes básicos do policial. Já o
género da poesia situa-se, na opinião do autor, fora das fronteiras da
literatura. Para Viegas a poesia está relacionada com o sagrado, com o
transcendente, sobretudo com o invisível.
A alegria de
escrever e de poder contar histórias é o que move o escritor Francisco José
Viegas que deixa um forte apelo à leitura, sobretudo aos jovens, que tem
múltiplas plataformas de comunicação de fácil acesso.
Por isso, Viegas
deixa duas formas de apelo à leitura: reactivar o discurso do ‘fruto proibido’
da leitura e encontrar os livros certos das pessoas certas, porque os livros
fazem bem, só deviam ser vendidos nas farmácias com receita médica” concluiu
Viegas.
Publicado no Jornal Correio do Minho www.correiodominho.com
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